Arlequim
Ilustração da capa do livro Arlequim, 1922, de Dom Xiquote, pseudônimo de Bastos Tigre (1882 - 1957). Capa e ilustrações de Correia Dias (1896 - 1935). A verve humorística de Bastos Tigre aliou-se ao traço de Correia Dias para juntos produzirem Arlequim. Curiosamente, no mesmo ano, um dos mais célebres livros modernistas – a Paulicea desvairada – também exibiria na capa as cores do arlequim.
Cobra Norato
Detalhe da capa do livro Cobra Norato, 1932, de Raul Bopp (1898 - 1984). Capa de Flávio de Carvalho (1899 - 1973). A obra, considerada a grande expressão poética do Movimento Antropófago, reelabora a magia dos mitos amazônicos, numa linguagem concisa, voluntariamente "primitiva", num fluxo discursivo em que estão rarefeitos os sinais de pontuação. A edição apresenta bonita capa de Flavio de Carvalho (1899-1973). Tiragem declarada, mas discutível, de 2600 exemplares, uma vez que o teto dos livros modernistas situava-se em torno das 1000 cópias.
Pathé Baby
Detalhe da capa do livro Pathé Baby, de António Alcântara Machado (1901 - 1935). A morte prematura interrompeu a trajetória de um dos mais promissores talentos ficcionais do Modernismo. Alcântara Machado, cronista exemplar da pequena burguesia paulistana, conjugava agilidade narrativa, vivacidade de diálogos, espírito crítico e bem-humorado. Pathé Baby – que reúne crônicas de viagem numa espécie de "cardápio" audiovisual -, primeiro livro do autor, foi bastante valorizado pelas ilustrações de Paim.
Paulicea Desvairada
Capa do livro Paulicea Desvairada, 1922, de Mario de Andrade (1893-1945). Um dos livros-chave do Modernismo, publicado no ano da Semana de Arte Moderna. Alguns de seus poemas foram lidos por Mario nas escadarias do Teatro Municipal de São Paulo, quando da realização da Semana, e obtiveram a "consagração" dos apupos do público.
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